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Proglycem 50mg, cápsulas/suspensão de uso oral

Proglycem 50mg, cápsulas/suspensão de uso oral

Informação adicional

Peso 100 kg
Dimensões 2 × 5 × 10 cm
Princípio Ativo

Diazóxido

EAN Aguardando ANVISA Categoria

R$ 9.100,00

O que é e para que serve o Proglycem?

Medicamento para tratamento de Hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue) seja em adultos ou crianças.

O Proglycem, cujo princípio ativo é o Diazóxido, é um medicamento aprovado pelo FDA e utilizado na especialidade médica endocrinologia para tratar níveis muito baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia) seja em adultos ou crianças.

Certas condições (tais como tumor no pâncreas, cancro, sensibilidade à leucina) podem causar a libertação de demasiada insulina. A insulina é uma substância natural que reduz o açúcar no sangue.

O Proglycem (Diazoxido) funciona prevenindo a liberação de insulina do pâncreas, ajudando a retornar o nível de açúcar no sangue a níveis normais. O Proglycem (Diazoxido) ainda não tem registro na ANVISA e pode ser importado pelo paciente que necessita fazer o uso.

Como funciona?

O Diazóxido administrado por via oral produz um aumento imediato relacionado à dose no nível de glicose no sangue, devido principalmente à inibição da insulina. Funciona prevenindo a liberação de insulina do pâncreas, ajudando a retornar o nível de glicose no sangue a níveis normais.

Quais as contraindicações?

Não deve ser usado por pacientes que apresentem hipersensibilidade ao diazóxido, outras tiazidas, outros fármacos derivados sulfonamídicos ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Eficácia do medicamento proposto e evidências científicas

Em 80% dos pacientes, a SAI é uma condição transitória com resolução espontânea dentro de 3 a 6 meses do diagnóstico. Para aqueles com múltiplos episódios de hipoglicemia, a adoção de pequenas refeições frequentes e pobres em carboidratos continua a ser a medida terapêutica mais eficaz e a primeira linha de tratamento a ser adotada.

A terapia com glicocorticoides (por exemplo, prednisona oral na dose de 30-60 mg/dia) pode ser útil como terapia complementar. O uso destes fármacos no longo prazo, entretanto, pode trazer importantes efeitos adversos. Qualquer medicamento potencialmente relacionado à síndrome (vide item 2) deve ser descontinuado.

Outras opções terapêuticas incluem algumas medidas farmacológicas e não farmacológicas. Dentre as medidas farmacológicas, agentes como a acarbose (para diminuir a digestão e absorção de carboidratos), o diazóxido (princípio ativo do fármaco objeto desta ação) e o octreotide estão entre as opções citadas na literatura. Dentre as medidas não farmacológicas, a pancreatectomia parcial (para restringir a liberação de insulina) e a plasmaférese (para reduzir os títulos de auto anticorpos circulantes de insulina) demonstraram sucesso variável no gerenciamento da SIA.

No que diz respeito ao uso do diazóxido (Proglycem), nesta condição específica, esta droga atua bloqueando os receptores da sulfonilureia nas células beta pancreáticas, resultando na abertura dos canais de potássio e na consequente redução da liberação de insulina, o que em tese reduzia a probabilidade de episódios hipoglicêmicos.

Por se tratar de condição extremamente rara, não existem estudos controlados demonstrando a superioridade do Proglycem frente às demais opções terapêuticas disponíveis. Os artigos revisados durante a elaboração deste parecer, não colocam este fármaco em posição de destaque no êxito do tratamento da patologia em questão. O diazóxido oral parece ter o seu benefício mais inquestionável para o tratamento dos insulinomas, um tipo de tumor pancreático, relativamente mais raro, produtor de insulina. A paciente em questão, entretanto, não é portadora de insulinoma.

Tratamentos disponibilizados pelo SUS

Considerando as possíveis formas de manejo do paciente e tratamento da doença em questão, o SUS disponibiliza para as situações emergenciais a glicose hipertônica solução injetável nas concentrações de 5, 10 e 50%, que deve ser utilizada prioritariamente em ambiente hospitalar para estabilização dos níveis glicêmicos durante os episódios de hipoglicemia mais graves. Esta,
entretanto, não é uma terapia direcionada contra a doença em si, mas para o combate de uma de suas complicações agudas.

Opções como o uso de análogos da somatostatina (octreotide), apesar de possuírem registro na ANVISA e constarem na RENAME, têm o seu uso contemplado em protocolos ministeriais apenas para outras patologias, não havendo dispensação rotineira para o CID de que trata esta nota técnica (até porque a patologia em questão é bastante rara). O SUS disponibiliza glicocorticoides, drogas que em tese poderiam ajudar no tratamento da patologia em questão, mas cujo uso crônico traz efeitos colaterais bastante indesejáveis.

A acarbose, droga que não consta na lista da RENAME, mas cujo uso é aprovado pela ANVISA no país, é citada na literatura internacional como uma opção terapêutica. Não consta no processo que tenha sido utilizada como opção terapêutica no caso em questão.

O SUS disponibiliza a pancreatectomia parcial e a plasmaférese. Estas opções, por serem mais agressivas e dispendiosas, devem permanecer restritas aos casos de mais difícil manuseio e refratários ao tratamento com fármacos orais.

Bula (em inglês)

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