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Esclerose Múltipla tem Cura? – Fast Medicamentos

Primeiro – O que é esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que ataca a bainha de mielina, uma camada protetora dos neurônios, dificultando as sinapses e causando diversos problemas para os seus portadores, como transtornos cognitivos e problemas de equilíbrio e coordenação motora.

É uma doença que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) como um todo, afetando tanto o cérebro quanto a medula espinhal e os nervos, tendo, por isso, proporções sistêmicas.

Cerca de 2.5 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem de esclerose múltipla. Infelizmente a doença ainda não tem cura e é progressiva, isto é, seus sintomas pioram com o decorrer do tempo. Apesar disso, inúmeras pesquisas têm sido feitas nos últimos anos, o que pode ser uma “luz no fim do túnel” para os seus portadores O tratamento, até o presente momento, busca diminuir a progressão da doença e recuperar o paciente dos ataques causados pela doença. Com isso, os pacientes que sofrem de esclerose múltipla podem se beneficiar e levar uma vida com mais qualidade, tendo uma expectativa de vida de 5 a 10 anos a menos do que a população não afetada pela doença.

Qual o tratamento?

Como não existe cura para esclerose múltipla e os ataques podem trazer sérios problemas para o paciente, o tratamento normalmente é focado na recuperação do paciente dos danos sofridos nos ataques, em diminuir a progressão da doença e na manutenção dos sintomas.

Algumas pessoas têm sintomas tão leves que, muitas vezes, nenhum tipo de tratamento é necessário.

Tratamento para os sintomas

Esses tipos de tratamento buscam recuperar o paciente das crises e trazer mais qualidade de vida. Inclui o uso de relaxantes musculares, que ajudam a controlar a dor causada pela rigidez dos músculos e outros medicamentos que melhoram a fadiga muscular.

Além disso, existe a fisioterapia, em que exercícios alongamento e fortalecimento muscular ajudam o paciente a realizar melhor as tarefas do dia a dia. Ela pode ajudar a melhorar a fadiga e outras sequelas causadas pelos ataques.

Medicamentos para Esclerose

Os medicamentos para o tratamento de EM normalmente buscam diminuir as crises, aumentado o tempo entre as ocorrências. Dentre esses medicamentos, temos:

Betainterferona

É administrada de forma subcutânea ou intramuscular diariamente, uma vez por semana ou 3 vezes por semana, dependendo do tipo de medicamento escolhido.
Entretanto, esse medicamento pode causar uma série de efeitos colaterais indesejados, como:
Sintomas semelhantes à gripe, como fadiga, calafrios, febre, dores musculares e sudorese durante as semanas iniciais do tratamento;Reações no local da injeção, como inchaço, vermelhidão, descoloração e dor;Tristeza, ansiedade, irritabilidade e sentimentos de culpa, o que faz com que pessoas com histórico de depressão necessitem de um acompanhamento mais cuidadoso;Dificuldades para dormir e comer.

Ocrelizumabe

Este é o único tipo de medicamento modificador da doença aprovado pela FDA para tratar esclerose múltipla remitente-recorrente. Isso porque sua descoberta é recente e ainda não se sabem os efeitos colaterais dessa medicação.

O que se sabe, entretanto, é que ela é muito eficaz e pode aumentar o espaço de tempo entre os episódios em até 12 semanas.

Acetato de glatirâmer

É uma proteína que busca reduzir o número de crises fazendo com que o sistema imune pare de atacar a mielina, reduzindo o processo autoimune da doença.
Ele é injetado sobre a pele, por via subcutânea, uma vez por dia. Alguns efeitos colaterais raros desse medicamento são:

  • Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação;
  • Dor ou aperto no peito;
  • Palpitações cardíacas;
  • Ansiedade;
  • Rubor;
  • Dificuldade para respirar.

Ele é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fumarato de dimetila

Outro tratamento relativamente novo, o fumarato de dimetilo age no organismo através da sua ação anti-inflamatória e citoprotetora. Tem se mostrado um ótimo tratamento para esclerose múltipla nos últimos anos e, ao que tudo indica, é bem tolerado pelos pacientes, sendo que seus efeitos adversos são raros e incluem:

  • Rubor;
  • Problemas gastrointestinais;

Fingolimode

Trata-se de um imunossupressor que reduz o número de relapsos. É necessário, nas 6 primeiras horas após a primeira dose, monitorar a frequência dos batimentos cardíacos, pois ele pode desacelerar o coração.

Outros efeitos colaterais incluem dor de cabeça, aumento da pressão arterial e visão embaçada.

Teriflunomida

Não se sabe exatamente como esse medicamento funciona, mas ele é capaz de reduzir os surtos causados pela EM.

Seus efeitos colaterais incluem problemas no fígado, queda de cabelo, além de ser contraindicado para grávidas, já que a afeta a formação do feto.

Natalizumabe

Este medicamento aparentemente bloqueia a ação de células brancas que atacam a bainha de mielina e causam a esclerose múltipla. Pode ser considerado a primeira opção de tratamento para pessoas com EM em estágio severo.

Entretanto, ele aumenta os riscos de infecção viral no cérebro, também chamado de leucoencefalopatia multifocal progressiva.

Alentuzumabe

Trata-se de um medicamento antineoplásico, isto é, é utilizado para destruir os neoplasmas ou células malígnas, evitando, entre outras coisas, o crescimento e disseminação de tumores.

Apesar de seus efeitos benéficos, ele pode aumentar o risco de infecções

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica. QUER SABER COMO TER ACESSO A ESSE MEDICAMENTOS ENTRE EM CONTATO VIA CHAT OU 0800 604 8002

Créditos da Matéria e referência : https://minutosaudavel.com.br/esclerose-multipla/