No Dia Internacional da Pesquisa Clínica, comemorado em 20 de maio, a Pfizer anunciou mais de US$ 524 milhões em novos aportes para estudos científicos na América Latina. Esse movimento reforça o compromisso da farmacêutica em impulsionar a inovação em saúde e ampliar o acesso a terapias avançadas.
Quando a Pfizer investe em pesquisas, milhares de pacientes ganham novas possibilidades de tratamento, e a ciência na região dá um passo adiante rumo ao futuro.
A importância da América Latina para a pesquisa clínica
A América Latina se consolidou nos últimos anos como terreno fértil para pesquisa clínica. Hoje, há mais de 500 centros ativos distribuídos em países como Brasil, Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru. A previsão para 2024 é de abertura de aproximadamente 250 novos centros.
Esse ambiente favorável é resultado da combinação de:
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Profissionais de saúde capacitados.
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População diversa, fundamental para estudos de eficácia e segurança de medicamentos.
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Custos operacionais competitivos em comparação a outras regiões do mundo.
Segundo Gabriela Dávila, diretora regional da Pfizer, “cada estudo representa uma oportunidade de transformar a vida de milhares de pessoas”. Quando a Pfizer investe em pesquisas, o impacto vai além da ciência: gera empregos, capacita equipes locais e fortalece o setor de saúde.
Brasil lidera a participação regional
O Brasil é o principal país da Pfizer na América Latina. Com 332 centros de pesquisa ativos e 47 estudos clínicos em andamento, o país recebe cada vez mais investimentos. De 2022 a 2024, o aporte saltou de US$ 11,85 milhões para US$ 13,31 milhões, consolidando a liderança nacional na pesquisa científica.
As áreas estudadas incluem oncologia, hematologia, vacinas, doenças infecciosas e cardiovasculares. Para Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil, a diversidade étnica e genética da população brasileira agrega valor único aos estudos, tornando os resultados ainda mais relevantes globalmente.
Avanços recentes: vacina Abrysvo
Entre os desenvolvimentos mais recentes está a vacina Abrysvo, contra o vírus sincicial respiratório (VSR). No Brasil, ela foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para gestantes, após extensa pesquisa em 18 centros globais — quatro deles no país.
Na Argentina, um estudo com mais de 11 mil participantes teve seus resultados publicados na revista científica The Lancet, reforçando o protagonismo da América Latina na validação de novas vacinas.
Impacto econômico e social
Quando a Pfizer investe em pesquisas, a economia também se fortalece. Milhões de dólares são direcionados para hospitais, centros de pesquisa, universidades e equipes multidisciplinares. Além disso, profissionais de saúde recebem treinamento e novas qualificações, aumentando o nível técnico da assistência prestada à população.
Esse investimento gera um ciclo virtuoso: ciência, economia e saúde avançam juntas, beneficiando diretamente pacientes e famílias que aguardam novas soluções terapêuticas.
Novas frentes de estudo
Além da vacina contra o VSR, a Pfizer continua investindo em pesquisas para:
Terapias imunológicas no tratamento do mieloma múltiplo.
Novas alternativas para hemofilia.
Avanços em antivirais contra Covid-19, área em que a América Latina teve papel decisivo durante a pandemia.
Esses estudos reforçam o compromisso da farmacêutica com o desenvolvimento científico e ampliam as possibilidades de tratamento para doenças que desafiam a medicina.
Desafios para o futuro
Apesar do crescimento, ainda existem desafios a serem superados na região:
Regulamentações que podem ser mais ágeis e harmônicas entre países.
Melhor integração entre governo, indústria e academia.
Padronização de processos éticos, garantindo segurança e transparência.
Avançar nessas frentes é essencial para consolidar a América Latina como protagonista global em pesquisa clínica.
Conclusão
Quando a Pfizer investe em pesquisas, o impacto transcende fronteiras. Com mais de US$ 524 milhões destinados à América Latina, a farmacêutica fortalece a ciência, movimenta a economia local e leva esperança a milhões de pessoas que esperam por tratamentos inovadores.
O Brasil, à frente desse movimento, se consolida como líder regional, reforçando o potencial científico latino-americano e sua contribuição para a saúde global.
Fontes:
Pfizer Brasil;
ABRACO;
The Lancet.