Mulher com linfoma mostrando objeto representativo da tireoide

Tratamento para linfoma: conheça as principais opções disponíveis

O linfoma é um câncer maligno que afeta o sistema linfático, que é responsável pela defesa do organismo contra infecções.

Ele ocorre quando há uma multiplicação anormal de linfócitos (células de defesa) nos gânglios linfáticos (pequenas estruturas em forma de feijão presentes em todo o corpo que tem a função de filtrar), baço ou medula óssea. 

O diagnóstico precoce é essencial para definir os melhores tratamentos para linfoma, pois cada tipo exige abordagens diferentes. Os principais tipos são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin, ambos com características específicas e taxas de cura variadas. 

Nos últimos anos, a medicina tem avançado com terapias inovadoras e medicamentos de alta tecnologia, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Continue a leitura e conheça os principais tratamentos de linfoma disponíveis.

Quais são os tipos de linfoma?

Os linfomas são classificados em diferentes tipos, de acordo com a origem e o comportamento das células afetadas. Alguns evoluem lentamente, enquanto outros se desenvolvem de forma mais agressiva, exigindo terapias imediatas e intensivas.

De forma geral, os linfomas se dividem em duas grandes categorias:

  • Linfoma de Hodgkin: mais frequente em jovens adultos. Caracteriza-se pela presença da célula de Reed-Sternberg e, em geral, é considerado um tipo de linfoma de evolução mais lenta e com excelente resposta ao tratamento.

  • Linfoma não Hodgkin: grupo que inclui dezenas de subtipos, podendo ser de evolução lenta (indolente) ou agressiva, o que gera uma progressão mais rápida e maior necessidade de ação urgente e intensiva.

Sintomas comuns entre os dois tipos normalmente incluem: aumento de gânglios (ínguas), febre sem causa aparente, suores noturnos, perda de peso e fadiga.

As principais diferenças entre eles estão descritas no quadro a seguir:

 Linfoma de HodgkinLinfoma não Hodgkin
Início do aumento dos linfonodosCostuma começar no pescoço ou no tórax.Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive no abdômen.
Progressão da doençaGeralmente tem uma evolução mais lenta e previsível.A progressão tende a ser menos previsível e mais agressiva, variando conforme o subtipo.
Sintomas adicionaisNormalmente costuma apresentar os sintomas já mencionados.Alguns subtipos agressivos podem causar dores abdominais, tosse, falta de ar ou inchaço nas pernas, dependendo da região afetada.

Quas são os principais tratamentos para linfoma?

tratamento do linfoma é definido conforme o tipo e o estágio da doença. Nos últimos anos, surgiram terapias mais modernas e eficazes, que aumentam as chances de cura e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. As principais opções incluem:

  • Quimioterapia:

    É o tratamento mais utilizado. Atua destruindo as células cancerígenas e pode ser combinada com radioterapia ou imunoterapia.

  • Radioterapia:

    Aplicada em áreas específicas, ajuda a eliminar células residuais do tumor com radiação ionizante. Normalmente usada em conjunto com a quimioterapia.

  • Imunoterapia e terapias-alvo:

    Esses tratamentos utilizam medicamentos que estimulam o próprio sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas. As terapias-alvo, por sua vez, agem de forma precisa em moléculas específicas do tumor, proporcionando melhores resultados e menos efeitos colaterais.

  • Transplante de medula óssea:

    Indicado em casos de recaída ou resistência ao tratamento convencional. Pode ser autólogo (do próprio paciente) ou alogênico (de um doador compatível).

Tratamentos para linfoma de Hodgkin

O tratamento padrão combina quimioterapia e radioterapia, com esquemas como o ABVD (um protocolo de quimioterapia amplamente utilizado como tratamento padrão para o Linfoma de Hodgkin). 

Quando há recidiva, novas opções como imunoterapias ou transplante de medula são consideradas. As taxas de cura podem ultrapassar 85% nos casos diagnosticados precocemente.

Tratamentos para linfoma não-Hodgkin

Devido à variedade de subtipos, as terapias são personalizadas:

  • Linfomas indolentes, que crescem lentamente e muitas vezes não apresentam sintomas, podem ser apenas observados (“vigiar e esperar”).

  • Linfomas agressivos exigem quimioterapia intensa, muitas vezes associada ao Rituximabe.

  • Medicamentos modernos como Calquence têm se mostrado eficazes em casos resistentes.

Essas terapias inovadoras oferecem melhores perspectivas de sobrevida e qualidade de vida.

Quanto tempo dura o tratamento do linfoma?

O tempo médio depende do tipo e da resposta ao tratamento, mas normalmente o Linfoma de Hodgkin dura cerca de 6 meses a 1 ano, enquanto o Linfoma não Hodgkin pode durar de alguns meses a 2 anos.

Após o término, o paciente deve seguir em acompanhamento regular por pelo menos cinco anos, para monitorar uma possível recidiva da doença e para acompanhar e tratar as sequelas tardias causadas pelo tratamento.

Medicamentos de referência para tratar linfomas: conheça as principais opções

Os avanços na medicina trouxeram medicamentos inovadores que transformaram o tratamento dos linfomas, oferecendo mais eficácia e menos efeitos colaterais. 

Esses fármacos atuam de forma direcionada nas células doentes e são fundamentais em casos que não respondem bem à quimioterapia convencional. Alguns exemplos normalmente utilizados:

  • Rituximabe: anticorpo monoclonal usado no tratamento de linfomas B. É um dos medicamentos mais importantes e eficazes.

  • Calquence (Acalabrutinibe): terapia oral de nova geração indicada para linfoma de células do manto e leucemia linfocítica crônica.

Entenda os custos e como acessar o tratamento

Os tratamentos para linfoma podem ser caros, como os medicamentos de alto custo, especialmente os que envolvem imunoterapia. 

Por isso, muitas vezes o tratamento se torna inacessível para a maioria dos pacientes. Porém, existe a possibilidade de recorrer à justiça para garantir o acesso gratuito via SUS ou planos de saúde.

Histórias de superação mostram que, com acompanhamento adequado, tratamento contínuo e suporte emocional, é possível vencer o linfoma e retomar a vida com esperança.

Casos de judicialização para garantia do tratamento

No Brasil, a judicialização tem sido um recurso essencial para pacientes que não conseguem acesso a medicamentos de alto custo.
Os tribunais frequentemente determinam o fornecimento de remédios como Rituximabe e Calquence quando há prescrição médica comprovada.
Esse processo assegura o direito constitucional à saúde.

Perguntas frequentes sobre tratamento de linfoma

Quais são as chances de cura de um linfoma?

As chances de cura variam conforme o tipo e estágio. Em geral, podem ultrapassar 80% nos casos de linfoma de Hodgkin tratados precocemente.

Quem tem linfoma precisa fazer quimioterapia?

Na maioria dos casos, sim. A quimioterapia é o tratamento padrão e pode ser combinada com radioterapia ou imunoterapia.

Qual tipo de linfoma é o mais grave?

Os linfomas agressivos não Hodgkin tendem a ser mais graves, mas também respondem melhor a tratamentos intensivos.

Quanto tempo dura o tratamento do linfoma?

Depende do tipo e da resposta. Pode variar de 6 meses a 2 anos.

Quantos anos uma pessoa vive com linfoma?

Muitos pacientes vivem décadas após o tratamento, especialmente quando o diagnóstico é precoce e o acompanhamento é contínuo.

O linfoma é um tipo de câncer maligno?

Sim. O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, mas em muitos casos tem grandes chances de cura.

O SUS fornece tratamento para linfoma?

Sim, o SUS oferece quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, imunoterapias. Para medicamentos não disponíveis, é possível recorrer à via judicial.

Como a Fast Medicamentos ajuda pacientes com linfoma

A Fast Medicamentos é especializada em atender demandas judiciais para medicamentos especiais e de alto custo, incluindo tratamentos oncológicos como os usados para linfoma.

A empresa oferece:

  • Suporte personalizado para cada paciente;

  • Atendimento humanizado para cada etapa, pois entendemos a dificuldades de quem vive com doenças raras;

  • Acompanhamento durante todo o processo, desde o primeiro contato até o final do tratamento;

  • Entrega no tempo certo e de forma segura em todo o Brasil, com um suporte logístico de qualidade.

Com esse auxílio, muitos pacientes conseguem continuar o tratamento com dignidade, segurança e esperança.

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Conclusão

Os tratamentos para linfoma evoluíram muito. Hoje, há chances reais de cura para a maioria dos casos, especialmente com diagnóstico precoce.

Mesmo diante de desafios como o alto custo dos medicamentos, há caminhos legais e empresas especializadas, como a Fast Medicamentos, que ajudam pacientes e familiares a conquistar acesso ao tratamento necessário.

Há esperança, há tratamento e há vida durante e após o linfoma.

Fontes:
Rede D’Or São Luiz;
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica;
Instituto Nacional de Câncer;
American Cancer Society.

Escrito por:

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